Hoje em dia todo mundo quer estar conectado e, no meu caso, isso é mais que necessário em viagens!
Na minha última visita à Argentina testei algumas operadoras e formas de se conseguir internet por dados (chip de celular). Hoje trago meu conselho e a minha experiência em usar e comprar um chip de celular em Buenos Aires.
Leia e não passe pelo mesmo problema que eu passei!
A minha última visita a capital da Argentina foi também uma novidade aqui no blog, eu queria estar conectada e mostrar tudo lá no Historys do Instagram @aosviajantes (me segue por lá!).
Também era parte de uma viagem entre blogueiros com o intuito de divulgar o destino Buenos Aires , ou seja, era uma viagem a trabalho em que internet se fazia mais do que necessária.
Entenderam meu drama né?
Pois bem, minha primeira ideia foi pesquisar sobre a banda de internet/dados por lá e também saber se meu celular era compatível. O meu era, e o seu deve ser também pois atualmente a maioria é quadriband, o celular habilitado a funcionar em todos os países. (Sabia desse detalhe? Deixe um comentário se fui eu quem te contou isso!)
Bastava então saber a melhor operadora, a mais barata e se havia planos para uma semana por exemplo.
Somadas muitas opiniões sobre operadoras e planos, decidi que queria Moviestar e de preferência comprando numa loja pois havia muitos relatos sobre chips falsificados vendidos em quioscos. (JURO!)
Mas não foi bem assim que a coisa aconteceu…
Cheguei na cidade e naquele dia e resolvi testar um chip que tinha trazido do Brasil.
O chip não funcionou e sabendo que o outro dia seria muito corrido, resolvi comprar um chip por lá mesmo, em um dos quioscos na volta do restaurante para o hotel.
Aqui me deparei com o primeiro problema: Não havia nanochip no quiosco.
Só o micro, sabem?
Pois bem, o vendedor me disse para cortar o chip da Moviestar! Eu deixei na mão dele o tal corte e disse que devolveria se não funcionasse. Se já havia histórias sobre chip fasificado no quiosco, imagine um falsificado e cortado? A chance de não funcionar era alta! Certo?
Certo.
Acordei e verifiquei a internet do chip cortado. Sem funcionar.
Voltei ao quiosco, devolvi o chip ao vendendor e perguntei se em algum lugar era vendido o nanochip.
Ele aceitou o chip de volta (bem chateado), devolveu meu dinheiro e disse que sim, em outros quioscos era possível encontrar o nanochip. (Guarde essa informação, é importante).
Logo começou a loucura que é uma viagem de blogs! Uma correria sem fim e cronogramas apertados. O que isso significa? Pouco tempo livre! Nesse dia iríamos até o estádio do River Plate, de lá um almoço em outro bairro e depois um passeio de bicicleta (sim foi incrível e bem corrido).
Veja o roteiro completo dessa viagem no post: Buenos Aires além do óbvio
Eu parava a cada quiosco do caminho e peguntava se havia nanochip. Já estava virando uma saga e meus amigos sofrendo junto! hahahahahah
E eu também, porque tinha que fazer historys e postar nas redes socias a cada WiFi amiga encontrada. O almoço era uma loucura e eu estava mais preocupada em atender a demanda de internet (e vocês) do que comer (sintam dó de mim).
Aquele dia chegou ao fim e mais uma vez sem internet no celular.
O terceiro dia teria um passeio de van no tour lado B com o pessoal do Aires Buenos. Havia algumas paradas previstas no caminho e eu logo perguntei se alguma delas era perto de um quiosco (virei a louca do quiosco). Túlio disse que sim. Mantive a fé.
Lá fui eu perguntar se no quiosco havia nanochip. Resposta: não!
Já inconformada perguntei se em algum lugar era possível comprar o tal nano chip ou se não existia mesmo na Argentina.
Não souberam me responder mas pra mim a resposta era óbvia, eu só resolvi tentar mais um pouco pois desistir é para os fracos.
O dia passou, o dia chegou ao fim e eu fui para minha última tentativa…
Aham, quase funcinou.
Ao fim do terceiro dia, já desistindo mas comprometida com o sucesso da missão fui a um outro quiosco.
Comprei um chip da Claro dessa vez, pedi uma tesoura, e meticulosamente cortei o chip para caber no meu celular. Só quem já fez isso sabe que falhar é fácil aqui.
Coloquei a carga mínima de 20 pesos (guarde essa informação, é importante) e voltei para o hotel. No caminho recebi uma mensagem da Claro Argentina dizendo: “bem vindo a Claro”, ou qualquer coisa do tipo.
Sucesso!!! Chip funcionando! E super rápido! Alegria certo?
– Errado.
Apesar da mensagem animadora da noite anterior e de aparentar sinal de vida, o chip não conectava a internet. Quis chorar!
O quarto dia era um almoço seguido de palestras entre os blogueiros em um dos hotéis, o que me garantiu Wi-fi no período da tarde.
Resolvi entrar no site da Claro e entender o que estava acontecendo. Não havia muita informação mesmo fazendo o cadastro e respondendo as perguntinhas padrão mas achei logo de cara uma informação relevante:
O chip é ativado com recarga mínima de 35 pesos. Lembram que eu coloquei 20 pesos?
A solução seria colocar mais 15 pesos e aguardar para saber se era isso mesmo. Assim que as palaestras acabaram fui a um quiosco e descobri que a recarga mínima era 20 pesos, não 15.
Carreguei o meu celular com 40 pesos no último dia de viagem. Funcionou?
A saga chegou ao fim, o único detalhe é que eu tinha aquela noite e metade do dia seguinte para usar aquele monte de créditos.
Dinheiro jogado fora? Fica o questionamento e a minha conclusão:
Bem, eu dei MUITO azar em sequência como você pode perceber.
Foram coisas que poderiam ser evitadas, mas em um viagem corrida, com pouco tempo livre, são coisas que podem acontecer. Acredito que tudo isso aconteceu para que eu pudesse vir aqui contar minha experiência e evitar que vocês passem por isso.
A primeira lição que cheguei é:
Dá sim pra usar o chip Argentino sem a parte do perrengue, o ideal é ir diretamente nas lojas das operadoras e não em quioscos, para garantir que o chip vai funcionar mesmo.
Outras opções são:
Habilitar o passaporte américas da Claro ou
Levar um chip aqui do Brasil já na mala, como por exemplo o chip da Viaje Conectado.
Se você levra o chip do Brasil, teste ele logo no aeroporto, como falo no post sozinha em Buenos Aires.
A segunda lição é: O barato pode sair caro
No fim das contas eu gastei 50 pesos (o chip mais as cargas de créditos) para usar internet por menos de 24 horas. Isso é caro, pois ativei um plano de uma semana para usar um dia!
É importante avaliar os planos das operadoras lá pois funciona um pouco diferente daqui, nem todo pacote ativa internet, as vezes ativa somente ligações e para internet é necessário fazer recarga maior. Isso varia de operadora para operadora mas encontrei bastante informação nos sites.
Se optar por levar o chip de celular do Brasil, saiba:
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